
O deputado federal Merlong Solano (PT) se pronunciou, nesta quinta-feira (14), sobre a série de ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. Em suas redes sociais, o parlamentar disse que desta vez o Donald Trump atacou programa Mais Médicos, afirmando que a oposição americana evidencia o caráter político das críticas.
"Trump agora ataca o Mais Médicos, deixando mais uma vez patente o caráter político da perseguição ao Brasil. Sendo de extrema direita, o governo Trump não suporta que haja uma democracia bem sucedida no Brasil e adota Eduardo Bolsonaro como “conselheiro” e ai é um disparate só", disparou Merlong.
O deputado também ironizou a possibilidade de futuras críticas de Trump contra o Brasil, citando que as críticas vão desde os pagamentos via PIX e até pratos típicos.
"Daqui a pouco Trump vai atacar o nosso cuscuz, a tapioca, nossa feijoada, o baião de dois".
Segundo Merlong, essas ações estariam ocorrendo com a “assessoria” de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Bolsorano que "fugiu" para os EUA.
Nessa quarta-feira (13), o Departamento de Estado dos EUA anunciou a revogação dos vistos de dois ex-funcionários brasileiros envolvidos no programa Mais Médico, Mozart Júlio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e ex-diretor de Relações Externas da OPAS.
A justificativa apresentada foi que eles teriam facilitado práticas de trabalho forçado associadas ao regime cubano, enriquecendo o governo de Cuba à custa dos profissionais cubanos e da população brasileira.
Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, classificou o Mais Médicos como uma "fraude diplomática", acusando autoridades de Cuba de explorar médicos e privar seus cidadãos de cuidados médicos essenciais. Ele afirmou que o programa representou um "golpe diplomático inconcebível de 'médicos' estrangeiros"