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CHINA X FILIPINAS

China exige que Filipinas cesse imediatamente ações de violação e provocação no país

Navio filipino colidiu intencionalmente com navio da GCC, desconsiderando avisos chineses

Da Redação

Segunda - 26/08/2024 às 12:46



Foto: China Coast Guard via Weibo/Handout via Reuters Navios das guardas costeiras das Filipinas e da China navegam lado a lado durante incidente no Mar do Sul
Navios das guardas costeiras das Filipinas e da China navegam lado a lado durante incidente no Mar do Sul

De acordo com o porta-voz da Guarda Costeira da China (GCC), Gan Yu, o navio filipino número 3002 invadiu neste domingo (25) as águas adjacentes do Xianbin Jiao (recife de xiabin),  em Nansha Qundao (ilhas de Nansha) da China, sem a permissão do governo chinês. A GCC tomou medidas de controle contra a embarcação de acordo com a lei.

Às 14h12, hora em Beijing, ignorando os avisos solenes do lado chinês, o navio filipino colidiu intencionalmente com o navio número 21551 da GCC, de maneira perigosa e desrespeitando as regras. A responsabilidade pela colisão é inteiramente do lado filipino. A China urge que as Filipinas parem imediatamente com suas ações de violação e provocação, caso contrário, o país assumirá todas as consequências decorrentes dos seus atos.

A China reivindica a soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China e enviou uma armada de embarcações da guarda costeira para proteger o que considera seu território. Filipinas, Taiwan, Malásia, Indonésia, Vietnã e Brunei contestam as reivindicações.

Em 2016, um tribunal arbitral internacional afirmou que a reivindicação de Pequim não tem base no direito internacional, concedendo uma vitória histórica às Filipinas, que entraram com o processo.

A China construiu sete ilhas artificiais no Mar do Sul da China e equipou algumas com radares, pistas de pouso e mísseis terra-ar. Essas ilhas incluem o recife Subi, a apenas 24 quilômetros de distância e visível de Thitu, o mais estrategicamente importante dos nove pontos que as Filipinas ocupam nas Spratlys.

Fonte: Brasil 247, Infomoney

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