Saúde

Sesapi investiga seis casos suspeitos de varíola do Macaco no Piauí e faz alerta

A principal característica da doença é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele

Da Redação

Quarta - 03/08/2022 às 14:58



Foto: Shutterstock Varíola do macaco
Varíola do macaco

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está investigando seis casos suspeitos de Monkeypox  varíola dos macacos) no Piauí. No Brasil os casos confirmados passam de mil. Preocupada com o avanço da doença no país a Sesapi alerta à população piauiense sobre os cuidados para evitar o contágio.  

“Até o momento não temos casos confirmados no Piauí, mas estamos investigando seis suspeitos. No entanto, não devemos baixar a guarda, pois a doença já está com mais de mil casos confirmados no país e nossa população deve se manter atenta aos cuidados para a prevenção da Monkeypox ”, disse Herlon Guimarães, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi.

A principal característica da monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza.  A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta  por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio esperma, sangue e utensílios contaminados.

“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox , a utilização de máscaras  e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, explica o superintende.

Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.

“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para analises. Nossos núcleos de vigilância estão atentos 24 horas e atentos aos casos que possam está dando entrada em nossos hospitais”, disse Herlon Guimarães.

Para indivíduos com Monkeypox, as precauções de isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, devem ser mantidas até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem em isolados por pelo menos 21 dias.

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Fonte: Sesapi

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