
Formar os futuros profissionais de saúde para que eles promovam um cuidado mais humano e ajudem a reduzir as desigualdades no atendimento. Este é o principal objetivo do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) na Universidade Federal do Piauí (UFPI), que busca fortalecer a ligação entre a universidade, os postos de saúde e a comunidade.
A iniciativa, uma parceria da UFPI com a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), foca no conceito de equidade, que significa tratar cada pessoa de acordo com suas necessidades para garantir a igualdade. O programa prepara os estudantes para lidar com a diversidade da população, respeitando as diferenças de gênero, raça, etnia, orientação sexual e condições de vida.
De acordo com o professor Tutor do PET-Saúde, Otacílio Batista, o projeto atua em três frentes principais. “Trabalhamos a valorização das mulheres e da diversidade entre os trabalhadores da saúde, o cuidado com a saúde mental desses profissionais e o combate à violência no trabalho, e o apoio às trabalhadoras e estudantes durante a maternidade”.
Para colocar a teoria em prática, será realizado no dia 29 de setembro de 2025 o evento "PET-Saúde Equidade UFPI-SESAPI em Debate", no Auditório Afonso Sena. O encontro vai discutir a "Atenção à Pessoa com Deficiência", com foco em acessibilidade, inclusão e saúde, temas fundamentais para garantir dignidade a todos.
O PET-Saúde na UFPI reúne oito cursos de graduação, como Medicina, Enfermagem, Odontologia, Serviço Social e Ciências Sociais. “Essa variedade de áreas é importante para que os futuros profissionais aprendam a trabalhar em equipe e vejam a saúde de forma integral. A expectativa é que, com essa formação, os novos profissionais contribuam para um atendimento de melhor qualidade para toda a população por meio do SUS”, destaca Otacílio, que também é conselheiro estadual de saúde.