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Mpox: Argentina põe em quarentena navio que deixou Brasil

Embarcação com bandeira da Libéria, saiu de Santos e tem caso suspeito

Da Redação

Quarta - 21/08/2024 às 11:42



Foto: Débora F. Barreto - Viera/IOC/Fiocruz Mpox
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Recentemente, autoridades sanitárias argentinas decidiram colocar em quarentena um navio que saiu do Brasil após um dos tripulantes apresentar sintomas compatíveis com mpox. O Ministério da Saúde da Argentina revelou que a embarcação, com bandeira da Libéria e que partiu de Santos (SP), teve um tripulante hindu com lesões cutâneas principalmente no tronco e no rosto. Esse tripulante foi isolado da restante tripulação.

O ministério informou que um protocolo de emergência internacional foi ativado, solicitando controle sanitário a bordo e a coleta de amostras das lesões para análise pela vigilância epidemiológica. O navio, com destino ao Porto San Lorenzo em Santa Fé, permanecerá no ancoradouro até que os resultados dos exames sejam conhecidos. Apenas equipes de saúde estão autorizadas a embarcar, e ninguém poderá sair da embarcação.

Além disso, a Vigilância Sanitária de Fronteira fará a inspeção do navio com proteção adequada e manterá toda a tripulação em quarentena enquanto aguarda os resultados dos testes. O ministério argentino também destacou que o país não tem casos registrados da nova variante de mpox que tem sido identificada em alguns países africanos.

A situação é ainda mais crítica, pois no dia 14 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a situação de mpox na África é uma emergência de saúde pública de importância internacional devido ao risco de disseminação global e à possibilidade de uma nova pandemia. Esse é o nível mais alto de alerta da OMS, que reportou mais de 15 mil casos suspeitos e 537 mortes na República Democrática do Congo.

No Brasil, após o alerta global, o Ministério da Saúde criou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox. Desde a primeira emergência global em 2022, a vigilância para a doença tem sido uma prioridade. A pasta informou que já está atualizando suas recomendações e planos de contingência. Em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis de mpox, um número muito menor do que os mais de 10 mil casos registrados em 2022. Desde então, 16 óbitos foram registrados, o mais recente em abril de 2023.

Fonte: Agência Brasil

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