Política

DECLARAÇÃO

Prefeito de Cocal nega constrangimento com cancelamento do show de Alok

Gestor afirma que evento foi custeado por parcerias e diz ter recebido o município sem transição

Da Redação

Segunda - 18/08/2025 às 11:02



Foto: Piauí Hoje Prefeito Cristiano Brito
Prefeito Cristiano Brito

Durante participação no evento de comemoração dos 20 anos do partido Republicanos no Piauí, realizado nesta segunda-feira (18) no Centro de Convenções de Teresina, o prefeito de Cocal, Cristiano Brito, comentou a recente polêmica envolvendo o cancelamento do show do DJ Alok, que estava previsto para o tradicional festejo da cidade. O caso gerou repercussão estadual após o artista se manifestar nas redes sociais em apoio à suspensão da apresentação, diante das críticas sobre gastos públicos.

Em entrevista à imprensa, o prefeito negou que o episódio tenha causado qualquer constrangimento à gestão municipal e afirmou que os recursos para a realização do festejo não saíram dos cofres do município. “Não, de forma nenhuma. Todos os shows foram realizados por meio de parcerias, com a iniciativa privada, o Governo do Estado ou o governo federal. Foi um festejo belíssimo, muito bem organizado, com estrutura e segurança. No dia do show da Simone Mendes, por exemplo, não registramos nenhum furto na cidade. Estávamos com mais de 200 policiais atuando”, declarou.

Cristiano Brito também comentou que o próprio DJ Alok teria entendido, posteriormente, que o evento poderia ter sido viabilizado conforme os trâmites legais, mas que a gestão optou por não recorrer da decisão judicial que suspendeu a apresentação. “O cantor entendeu que, se apresentássemos como seria realizado o show, ele se apresentaria em Cocal. Mas, por decisão unânime, optamos por acatar a decisão judicial. Não recorremos. Levamos outro artista ao evento, também por meio de parceria com o Governo do Estado. Não tiramos um real do município e entregamos um festejo bonito e bem executado”, completou.

Além da polêmica sobre o festejo, o prefeito falou sobre a situação administrativa e financeira do município no início da atual gestão. Segundo ele, a prefeitura foi assumida sem processo de transição, o que motivou o decreto de estado de calamidade financeira nos primeiros dias de mandato. “Recebemos o município em janeiro totalmente às escuras. Não houve transição. Decretamos estado de calamidade financeira para compreender a real situação da administração e iniciar o processo de reestruturação”, explicou.

O prefeito afirmou que a situação começou a ser normalizada ainda no primeiro trimestre, e que os compromissos financeiros começaram a ser regularizados. “No dia 27 de fevereiro, saímos do estado de calamidade e iniciamos a reorganização do município. Quitamos dois anos de precatórios, de 2023 e 2024, até o mês de junho. Organizamos a cidade, que hoje está estruturada, sinalizada, com a saúde funcionando plenamente.", destacou.

O gestor reforçou que o decreto foi uma medida necessária diante do cenário encontrado. “Era natural, diante do contexto, decretar calamidade. Mas demonstramos à Justiça que, atualmente, o município tem condições de caminhar com as próprias pernas”, concluiu.

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