
O edital para processo de licitação da construção da Ponte João Claudino Fernandes, conhecida como Ponte da UFPI foi relançado. O aviso de licitação foi publicado nesta terça-feira (9), no Diário Oficial do Município.
A ponte que será construída sobre o rio Poti vai ligar os bairros Ininga, na zona Leste, e a Água Mineral, na zona Norte da capital e deve custar R$59,2 milhões. O primeiro edital havia sido suspenso na semana passada, em razão de uma pendência de regularização na publicação do edital no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), conforme exigido pelo artigo 54 da Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratos públicos.
Conforme o documento, o edital estará disponível para consulta aos interessados a partir desta quinta-feira (11) nos sites oficiais do Governo Federal e Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e a abertura da licitação está prevista para o dia 22 de outubro, a partir das 9h, na modalidade de menor preço global.
Ponte da UFPI
O empreendimento está sendo coordenado pela titular da Central de Licitações da Sema, Daniela Barros Silva, com o visto do secretário da pasta, Marcos Elvas. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail comissaoponteufpi@gmail.com ou pelo telefone (86) 3198-2014. A expectativa é que a obra seja custeada com dotações orçamentárias próprias, por meio da arrecadação de impostos, e também por meio da contração de empréstimos financeiros.
Melhoria da mobilidade urbana
A Ponte da UFPI, como assim é conhecida, será construída sobre o rio Poti e integra o projeto do corredor Norte-Leste, no qual visa desafogar o trânsito e beneficiar milhares de estudantes, moradores e trabalhadores que circulam diariamente por essa área. Anunciada em 2021 dentro de um pacote de ações para melhorar a mobilidade urbana de Teresina, a ponte que ligará o bairro Água Mineral à UFPI deveria ter sido concluída em até 18 meses após a assinatura da ordem de serviço. Entretanto, o projeto enfrentou uma série de entraves ao longo dos últimos quatro anos, como atrasos no licenciamento ambiental, indefinições sobre áreas a serem desapropriadas e necessidade de readequações no projeto executivo.