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GOLPES VIRTUAIS

Golpe do “familiar em apuros” lidera fraudes virtuais no Piauí; veja como funciona

Somente em agosto foram registrados 640 boletins de ocorrência relacionados a golpes virtuais no estado

Da Redação

Terça - 09/09/2025 às 13:44



Foto: Divulgação Golpes digitais
Golpes digitais

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), alerta os piauienses para o golpe do “familiar em apuros”, identificado como o mais frequente entre as fraudes virtuais registradas no estado.

De acordo com os dados do Procon, em agosto foram registrados 640 boletins de ocorrência relacionados a golpes virtuais no Piauí, dos quais 127 casos, cerca de 20%, envolveram essa modalidade de fraude.

Entenda como funciona o golpe

O golpe consiste em criminosos se passando por familiares ou amigos das vítimas no WhatsApp, solicitando transferências via Pix ou pagamentos de boletos. Em muitos casos, os golpistas utilizam fotos retiradas de redes sociais associadas a números novos para ganhar a confiança das vítimas. Além disso, a prática de invadir contas de WhatsApp por meio de engenharia social tem aumentado, dificultando a identificação das fraudes.

O coordenador-geral do Procon/MPPI, Nivaldo Ribeiro, reforçou a necessidade de cautela. 

“A melhor forma de se proteger é a mais simples: se você receber um pedido de dinheiro emprestado do seu filho ou amigo, por meio do WhatsApp, lembre-se de que a conta dele pode ter sido invadida por um criminoso. O ideal é conversar pessoalmente. Se não for possível, antes de fazer qualquer pagamento, pergunte algo que só a pessoa real saberia, como o nome do seu animal de estimação ou o apelido de infância”, afirmou.

O Alerta Digital é uma iniciativa do Procon/MPPI que conta com a cooperação estratégica da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI). O objetivo é analisar os golpes mais relevantes e entender o padrão de atuação dos criminosos, buscando formas inovadoras de divulgar esses alertas à população, com o intuito de prevenir novas vítimas.

Fonte: Procon

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