Foto: Reprodução
Moaci Moura da Silva
O Tribunal Popular do Júri condenou Moaci Moura da Silva Júnior a 14 anos de prisão em regime fechado pela morte dos irmãos Bruno Queiroz e Júnior Araújo e lesão corporal ao jornalista Damasceno. Apesar da condenação, o réu poderá recorrer da decisão em liberdade. Moaci Júnior conduzia um veículo Corolla em 26 de junho de 2016 quando avançou o sinal vermelho e colidiu violentamente contra um fusca ocupado pelas vítimas.
Segundo a decisão do juiz da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Sandro Francisco Rodrigues, a pena de Moaci é de 11 anos e 3 meses pelos dois homicídios. Pela lesão corporal foi aplicada a pena de 2 anos e 6 meses. Apesar da sentença, o juiz determinou que o réu recorra da decisão em liberdade, com aplicação de medidas cautelares como a proibição de frequentar bares, boates e similares; comparecimento mensal em juízo, no Centro de Assistência ao Preso Provisório; proibição de ausentar-se da Comarca de Teresina/PI sem prévia autorização judicial, ou mudar de endereço sem prévia comunicação ao juízo.
Em seu depoimento, Moaci pediu perdão às famílias das vítimas do coletivo Salve Rainha e disse que não tinha a intenção de matar alguém. O julgamento começou às 8h30 dessa quarta-feira (04) e terminou por volta das 23h. Nove testemunhas foram ouvidas, incluindo Jáder.
O ACIDENTE
No dia 26 de junho de 2016, Moaci Júnior conduzia um veículo Corolla quando colidiu violentamente contra um Fusca que era ocupado por Júnior Araújo, Bruno Queiroz e Jader Damasceno, todos dos coletivo Salve Rainha. Os jovens haviam acabado de sair do Parque da Cidadania quando sofreram o acidente na Avenida Miguel Rosa, na zona Norte de Teresina.
Bruno Queiroz morreu no local do acidente e Júnior Araújo faleceu quatro dias depois no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A investigação apurou na época que Moaci avançou o sinal vermelho a aproximadamente 100 quilômetros por hora.
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