Deputados da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) lamentaram e pediram medidas duras pelo assassinato do vereador de Parnaíba Thiciano Ribeiro da Cruz e da ex-chefe da Guarda Civil Municipal de Parnaíba, e companheira do vereador, Penélope Miranda. Os dois foram assassinados a tiros na manhã desta quarta-feira (27) ao lado do hospital Prontomed, em Teresina.
O suspeito do crime é ex-marido de Penélope, Francisco Fernando Castro, preso em flagrante no bairro Parque Piauí, zona Sul de Teresina. Com ele a polícia apreendeu duas armas de fogo. O caso está sendo investigado como crime passional.
Dr. Hélio (MDB) e Gracinha Mão Santa (PP), deputados estaduais de grande vínculo com Parnaíba, disseram as vítimas eram duas pessoas queridas na cidade e que ela está em luto.
“Meus sentimentos à família e a Parnaíba, que está chocada. Esse crime reflete a condição de violência que vivemos. Precisamos refletir sobre como tratar esses crimes hediondos, temos que apertar as penas para inibir esses criminosos”, afirmou Dr. Hélio.
Gracinha Mão Santa disse que tinha proximidade com as vítimas, com amizade além da política.
“O que a gente tira de lição é que o homem é o lobo do próprio homem. […] Não existe perdão por matar alguém de forma tão fria, premeditada”. A parlamentar disse que tem faltado na sociedade “temência a Deus” e que nós “devemos agir sob suas leis”.
O deputado Gil Carlos (PT) concordou com a opinião de Dr. Hélio afirmando que “devemos ser implacáveis com os autores desse crime covarde, um crime bárbaro, cometido à luz do dia, em via de tráfego intenso”. “A sensação de impunidade é o que, talvez, estimula aqueles que tendem à violência e que manifestam sua violência em atos tão insanos e nocivos ao bem-estar e convivência social”.
Henrique Pires (MDB) disse que temos visto a banalização da vida, que é “radicalmente contra o armamento da população” e que pede “a Deus que a justiça seja feita”. Tiago Vasconcelos, parlamentar pelo MDB, finalizou os discursos afirmando que o Piauí está chocado com o crime, que espera que providências sejam tomadas e que “é a falta de Deus nas vidas das pessoas que leva os sere humanos a praticarem atos absurdos”.
Fonte: Alepi
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