Política

PL e federação do PT entram com recursos no TSE para cassar mandato de Moro

Sergio Moro foi acusado de abuso de poder econômico na eleição de 2022 e uso indevido dos meios de comunicação

Da Redação

Terça - 23/04/2024 às 08:12



Foto: Reprodução Senador Sergio Moro
Senador Sergio Moro

O PL e a federação formada pelo PT, PCdoB e PV entraram com recursos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela cassação do mandato de Sergio Moro (União-PR). Os devidos partidos tinham até às 23h59 desta segunda-feira (22) para recorrer contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que absolveu Moro da acusação. 

Em seu recurso, o PL disse ao TSE que “demonstrou cabalmente que os investigados foram excessivamente favorecidos pelo derrame de recursos financeiros em fase prematura do calendário eleitoral” e que discorda do julgamento dos desembargadores do TRE-PR.

A ação do PL é assinada pelos advogados Bruno Cristaldi, Guilherme Ruiz Neto, Marcelo Delmanto Bouchabki e Nathália Ortega da Silva.

Os advogados da federação argumentaram ao TSE que “os demais pré-candidatos ao Senado do Paraná não dispuseram do voluptuoso recurso disponível” à campanha de Moro. “Nem mesmo tiveram à sua disposição uma estrutura de pessoal e de marketing digital inaugurada oito meses antes do período eleitoral em um ‘projeto nacional’ posteriormente empregado no Paraná”.

“Como dito inicialmente, trata-se de um exemplo ‘acadêmico’ de abuso de poder econômico”, escreveram os advogados Luiz Eduardo Peccinin, Dylliardi Alessi, Priscilla Conti Bartolomeu, Jeancarlo de Oliveira Coletti, Ângelo Longo Ferraro, Miguel Filipi Pimentel Novaes, Sthefani Lara dos Reis Rocha e Gean Carlos Ferreira de Aguiar.

A acusação

Sergio Moro foi acusado de abuso de poder econômico na eleição de 2022, além do uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha de 2022. O PL juntamente com a federação também acusam o ex-juiz da operação da Lava Jato e ex-ministro da Justiça de desequilibrar a disputa ao Senado no Paraná por gastos excessivos. Para a maioria dos desembargadores do TRE, não ficaram comprovadas as supostas irregularidades apontadas.

Fonte: CNN

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