
Enquanto o Brasil enfrenta desafios econômicos e busca fortalecer suas instituições, um deputado federal licenciado usa o mandato e o salário pago pelos contribuintes para minar o país por dentro e por fora. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos Estados Unidos desde fevereiro, transformou-se em um agente de instabilidade, articulando sanções contra o Brasil e alimentando uma crise diplomática entre Brasília e Washington.
Nesta quinta-feira (07/08), começou uma reação contra essa mordomia golpista bancada com dinheiro do povo brasileiro. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que não haverá permissão para que Eduardo Bolsonaro exerça seu mandato à distância. "Isso seria uma excepcionalidade, e não há justificativa", afirmou. Motta lembra que, durante a pandemia, medidas excepcionais foram tomadas por razões de saúde pública. Agora, porém, trata-se de uma escolha política. E das mais perigosas.
Eduardo Bolsonaro e o pai dele, Jair Bolsonaro se fazem de vítimas, quando na verdade são golpistas e não vítimas. Ele e seus aliados insistem em se apresentar como vítimas de uma suposta "perseguição" do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes. Mas a realidade é outra: o deputado é um dos principais articuladores de ações antidemocráticas, incluindo tentativa de golpe de estado. E ele se gaba de ter influenciado Donald Trump a impor tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, um ataque direto à soberania e à economia do país que deveria representar e defender.
O discurso de Eduardo Bolsonaro é o de um terrorista político: usa a máquina pública para conspirar contra o Estado que o sustenta. Enquanto brasileiros sofrem com o custo de vida, ele trabalha ativamente para piorar a situação, tudo em nome de uma agenda autoritária e para livrar da cadeia o pai e outros golpistas condenados e presos.
Ditadura? Só na retórica golpista
Os bolsonaristas vivem a repetir que o Brasil está sob uma ditadura. Mas que ditadura é essa que permite protestos violentos, invasões de prédios públicos e discursos de ódio sem censura? A verdade é que o que se assemelha a um regime autoritário são justamente as ações de Eduardo Bolsonaro e seus aliados: tentativas de assalto ao poder, intimidação a autoridades e sabotagem econômica.
Mesmo com todo estragado que vem causando a estabilidade política e à economia do Brasil, o mandato de Eduardo segue intacto, assim como seu salário, custeado por quem ele mesmo prejudica.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: Até quando o Brasil permitirá que um deputado federal use seu cargo para agir como inimigo da nação?
