Foto: Agência Senado
Vacinação do rebanho bovino
O Piauí pode perder a certificação de “Estado Livre da Aftosa Com Vacinação”, alcançado ainda em maio de 2014, graças ao empenho dos servidores da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi). O risco de o Piauí voltar ao “risco desconhecido” para febre aftosa se deve à greve dos servidores da Adapi, que impede os criadores de recebem os certificados de vacinação do rebanho.
Em 2014, quase que a totalidade (98,75%) do gado do estado foi vacinado, o que significa que 1.656,487 do rebanho total de bovídeos estava protegidos da aftosa. Em todo o estado, 79 municípios atingiram a meta de 100% da cobertura vacinal naquele ano. Em 2017, com a campanha de vacinação prejudicada pela greve na Adapi, apenas 38% do rebanho foi vacinado.
O alerta foi feito durante a sessão da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (12), em pronunciamento do deputado estadual Rubem Martins (PSB). O parlamentar pediu a intervenção do governador Wellington Dias para acabar com a greve, enviando para o Legislativo o Plano de Cargos e Carreira dos servidores da Adapi.
Rubem Martins afirmou ter conversado com Wellington Dias, no município de Caldeirão Grande, quando se ofereceu para intermediar uma saída para por fim à paralisação.
Criador de gado, o deputado João Madison (PMDB) lembrou que foi graças ao empenho dos funcionários da AdapiI que o Piauí virou área livre da aftosa. Mádison também pediu aos deputados João de Deus (PT), líder do governo do Legislativo, e Georgiano Neto (PSD), autor da indicação para a direção da ADAPI, que atuem no sentido de solucionar o problema da empresa.
Georgiano Neto afirmou que já pediu ao governador que enviei aos deputados o Plano de Cargos da Adapi. E sugeriu a criação de uma força-tarefa para solucionar o impasse com os grevistas.
Fonte: Paulo Pincel
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