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Servidores da UFPI fecham portões durante manifestação
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) fecharam os portões do campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, na manhã desta terça-feira (30). Em greve desde o dia 18 de março, a categoria reivindica reajuste salarial para o ano de 2024 e melhorias nos planos de carreira.
Os servidores fecharam os portões do Centro de Ciências da Natureza (CCN) e do Centro de Ciências da Saúde (CCS), em protesto que durou até às 9h30. Os Restaurantes Universitários nos quatro campi da UFPI também não funcionarão nesta terça-feira (30), por determinação do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (SINTUFPI). Apesar das manifestações, alguns professores da universidade continuaram as aulas normalmente.
Os servidores também se reuniram para uma assembleia nesta manhã, em frente ao RU Central, para discutir as deliberações do comando de greve. Não há previsão para o fim da paralisação.
A categoria também pede a reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
No dia 19 de abril, o Governo Federal propôs um reajuste de 9% a servidores da educação, a partir de 2025. A proposta de reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais também prevê um reajuste de 3,5% em maio de 2026. A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). No entanto, os servidores técnico-administrativos da área de educação classificaram de “irrisória e decepcionante” a proposta apresentada.
Na sexta-feira (26), os servidores da Superintendência da Tecnologia da Informação (STI) da UFPI divulgaram carta aberta à comunidade, compartilhando a situação em que se encontra o setor e comunicando a paralisação de suas atividades, reforçando o movimento grevista dos técnico-administrativos em Educação (TAE), ainda que suas pautas não estejam diretamente vinculadas.
Os professores da UFPI, no entanto, ainda não têm previsão de entrar em greve. A Associação dos Docentes da Universidade (Adufpi) informou que a greve está "com indicativo/construção de greve aprovada sem data de deflagração".
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