Política

TRAMA GOLPISTA

Julgamento de Bolsonaro no STF terá credenciamento aberto ao público; veja como participar

Sessões ocorrerão entre 2 e 12 de setembro; inscrições vão até 28 de agosto, às 14h

Da Redação

Terça - 26/08/2025 às 08:33



Foto: Antonio Augusto / STF Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal julga denúncia contra Jair Bolsonaro
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal julga denúncia contra Jair Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai abrir credenciamento para o público que deseja acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus do núcleo 1 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), relacionados à suposta trama golpista. As sessões estão marcadas para acontecer entre os dias 2 e 12 de setembro.

O credenciamento também será destinado a advogados dos réus dos demais três núcleos da denúncia. Os interessados deverão preencher um formulário eletrônico e enviá-lo até as 14h desta quinta-feira (28), indicando o dia e horário de comparecimento. A confirmação da inscrição será enviada pelo cerimonial do STF até o dia 1º de setembro.

O julgamento será conduzido pela Primeira Turma, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Os réus respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público. As penas, em caso de condenação, podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Saiba quem são os réus do núcleo 1: 

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República; 
  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Paulo Sérgio Nogueira (general), ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto - ex-ministro da Defesa de Bolsonaro e candidato a vice na chapa de 2022.
  • Mauro Cid (tenente-coronel), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
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