Foto: Facebook
Prefeito de Barras, Edilson Capote
A assessoria de comunicação do prefeito eleito em Barras, Edilson Sérvulo de Sousa, o Edilson Capote (PSD), emitiu uma nota de esclarecimento referente a operação Democracia Pescada deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (25) contra a coligação "A Vitória que Vem do Povo (PSD/DC)". Segundo a PF, o grupo político é suspeito de corrupção eleitoral por comprar o apoio de lideranças políticas e pré-candidatos nas eleições 2020.
A chapa de Capote disse que foi surpreendida pela presença de agentes da Polícia Federal em oito endereços de pessoas que compõem a coligação. Os agentes da PF cumpriram mandados também nos endereços dos irmãos do prefeito eleito, Ivanilda Sérvulo (em Barras) e Wilson Sérvulo (em Brasília).
Edilson Capote disse que denúncia na Polícia Federal tem tom eleitoreiro e que os agentes não encontraram nada que comprometa a lisura da campanha realizada pela coligação.
"Edilson Capote declara que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha realizada pela coligação e que o fato da denúncia ter sido assinada pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, denota o tom eleitoreiro", disse trecho da nota.
O prefeito eleito destacou ainda que o secretário de Cultura já foi condenado em setembro deste ano pelo Juiz da 6ª Zona Eleitoral/PI, Nauro Thomaz de Carvalho, por divulgar matérias com o intuito exclusivo de denegrir a imagem dele [Capote], fazendo afirmações agressivas e abstratas, desacompanhadas de maiores comprovações.
"A multa foi de R$ 5 mil. O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuito exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular".
Por fim, Edilson Capote disse ter certeza, que, se houvesse outra eleição em Barras, seria eleito novamente porque não são lideranças que querem o Capote, como diz a denúncia, mas sim o povo.
"A grande maioria dos votos comprova isso. Foram quase 4 mil votos de diferença entre os dois candidatos. "Por que não se conformam?”, questionou Edilson. Edilson Capote teve 50,69% dos votos válidos contra 37,61% de Carlos Monte, candidato à reeleição.
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