Polícia

ENVENENAMENTO

Delegado nega que prisão em caso de envenenamento em Parnaíba foi baseada em "achismos"

Delegado está realizando novas diligências solicitadas pelo Ministério Público no caso do envenenamento dos irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel

Da Redação

Quinta - 16/01/2025 às 11:13



Foto: Reprodução/Instagram O delegado Abimael Silva, da 2ª Delegacia de Homicídios de Parnaíba
O delegado Abimael Silva, da 2ª Delegacia de Homicídios de Parnaíba

O delegado Abimael Silva, que está responsável pelo caso de envenenamento de 9 pessoas de uma mesma família em Parnaíba, negou que a prisão de Lucélia Maria da Conceição, de 53 anos, tenha sido baseada em "achismos". A mulher ficou presa por quase 5 meses, acusada de tentar matar os irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel com cajus envenenados. A aposentada conseguiu liberdade provisória após uma reviravolta no caso, que mostrou que as frutas não estavam envenenadas.

O delegado Abimael Silva publicou um vídeo em sua rede social, respondendo à informações falsas que circulam nos portais de notícia e nas redes sociais.

"Eu estou aqui para fazer uma nota de esclarecimento em relação a uma reportagem, que possui algumas informações falsas. A primeira informação falsa é a de que eu pedi a prisão da dona Lucélia no caso do envenenamento dos meninos. É falsa porque eu não trabalhei no inquérito, o inquérito não era conduzido por mim. A prisão também não foi feita a meu pedido", declarou.

O delegado também negou que os cajus foram coletados apenas três dias depois do envenenamento. As frutas estavam em posse do Instituto de Criminalística do Piauí, mas demoraram a ser analisadas por falta de reagentes químicos importados, que só chegaram ao Piauí em dezembro de 2024, o que prolongou o processo pericial.

O delegado também reforça que ele é responsável pelo caso em que o padrasto da mãe de Ulisses Gabriel e João Miguel é acusado de envenenar a família no dia 1º de janeiro. Após a prisão de Francisco de Assis Pereira e o resultado do laudo dos cajus, a polícia reabriu o caso do envenenamento dos dois irmãos de Parnaíba. Novas diligências foram solicitadas pelo Ministério Público no caso das crianças, e o delegado foi apontado como o responsável.

"Como eu não conduzo inquérito, eu estou fazendo novas diligências solicitadas pelo Ministério Público no caso anterior, mas eu não trabalhei no caso", disse.

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