Polícia

ENVENENAMENTO

Chico Lucas diz que atraso na perícia dos cajus foi por falta de reagentes importados

Presa acusada de envenenar duas crianças em Parnaíba, Lucélia Maria foi solta quase cinco meses depois da prisão, após laudo provar que as frutas não continham veneno

Da Redação

Terça - 14/01/2025 às 09:05



Foto: Divulgação Secretário Chico Lucas
Secretário Chico Lucas

O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, se pronunciou através das redes sociais nessa segunda-feira (13), sobre o caso da mulher acusada de envenenar duas crianças em Parnaíba, presa pela Polícia Civil sem provas concretas.

Lucélia Maria da Conceição, de 53 anos, deixou a prisão na noite dessa segunda-feira (13), após a perícia provar que os cajus que ela teria entregado aos irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel não estavam envenenados. Segundo Chico Lucas, a análise dos cajus, realizada quase cinco meses após a prisão de Lucélia, dependia de reagentes químicos importados, que só chegaram ao Piauí em dezembro de 2024, o que prolongou o processo pericial.

De acordo com o secretário, o caso dos cajus foi o primeiro a ser analisado com exames realizados localmente, com a inauguração de um laboratório de toxicologia no Estado.

Chico Lucas defendeu que Lucélia Maria foi posta em liberdade após prova técnica ser produzida pela Polícia Civil, o que reforça o "compromisso com a verdade e o devido processo legal, mesmo diante de possíveis erros".

"A investigação policial não é leviana, mas conduzida com responsabilidade e ética", defendeu o secretário.

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