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Condomínio residencial da RFCC-PI contemplará 26 famílias de pacientes oncológicos

Ter uma casa própria, melhora chances de pacientes oncológicos terem acesso ao transplante

Redação

Sexta - 22/01/2021 às 13:58



Foto: Divulgação Habitação
Habitação

Ter a casa própria é o sonho de muitas famílias brasileiras. Pensando nisso, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) realizará o objetivo da casa própria para 26 pacientes com câncer que são assistidos pela instituição, através do projeto ‘Bem-me-quer I’, que é um empreendimento habitacional voltado para beneficiar famílias amparadas pela RFCC-PI, que possuem um membro familiar em tratamento oncológico.

As casas do condomínio residencial Bem-me-quer I, localizadas no bairro Porto Alegre na zona sul de Teresina, já estão na fase de finalização, faltando somente os últimos acabamentos. E todo o empreendimento foi financiado pela Caixa Econômica Federal, através do programa ‘Minha Casa Minha Vida – Entidades’.

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Carmen Campelo, presidente da RFCC-PI, explica como aconteceram as negociações que culminaram na execução desse projeto. “O condomínio residencial foi elaborado especialmente para pacientes oncológicos, com prioridade para aqueles que vão se submeter a transplante. Todos os 26 lares são totalmente adaptados para suprir as suas necessidades. As casas estão sendo construídas com verbas do ‘Minha Casa Minha Vida – Entidades’, na qual a RFCC-PI foi credenciada. Porém, somente a ajuda do programa federal não é suficiente, pois queremos entregar todas essas residências prontas para a moradia. Por isso precisamos do apoio de outras instituições e empresas, que possam doar itens de louças e revestimento para essas casas”, disse a voluntária.

A presidente da RFCC-PI ainda destaca a importância do residencial para os pacientes com câncer que estão aguardando realizar algum tipo de transplante. “É um projeto importantíssimo, porque através dele possibilitamos aos pacientes a chance de realizar seu transplante. Já que ao retornar desse procedimento as condições de sobrevida são baixíssimas. Por isso, atualmente os pacientes precisam comprovar o mínimo de condições de moradia, para conseguir dar continuidade ao tratamento. Não queremos mais ter a tristeza do paciente ter todas as condições, as vezes até o doador compatível, mas não poder se submeter ao transplante, por falta de moradia própria”, ressalta Carmen.

Por fim, Carmen Campelo também revela o pioneirismo do projeto Bem-me-quer I. “Esse é o primeiro empreendimento habitacional para pacientes oncológicos do Brasil, e vai ser inaugurado aqui no Piauí. A previsão de entrega é para que seja ainda esse ano. Infelizmente por conta da pandemia tivemos que interromper as obras, mas o fluxo da construção já foi retomado”, finaliza a presidente.

Enquanto o Bem-me-quer Para a Vida não é inaugurado, já existe paciente contemplado idealizando como será a futura residência. Como é o caso da Rosilene Dorta, que desde 2012 é assistida pela RFCC-PI, e hoje está na fase final do tratamento oncológico, apenas realizando o acompanhamento médico.

“Eu imagino essa nova casa simples e cheia de móveis, principalmente a cozinha, que é o sonho de toda mulher. É uma felicidade enorme ter sido contemplada para ter a minha casa própria, já que moro atualmente em uma casa alugada. E após isso tenho certeza que minha vida vai mudar por completo, morar de aluguel não é nada fácil, e o dinheiro que era para pagar esse aluguel vai ser investido em alimentação, medicação e na educação do meu filho”, descreve a paciente.

Fonte: Iconenoticia

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