Em 2024, o futebol feminino brasileiro viveu um ano marcante. Após a eliminação precoce na Copa do Mundo de 2023, a seleção feminina, sob o comando de Arthur Elias, conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, o melhor desempenho em 16 anos. Essa conquista teve como destaque o trabalho de Cris Gambaré na coordenação da modalidade na CBF, reforçando uma parceria de sucesso com Elias, que já brilhou no Corinthians.
O Brasil surpreendeu nos Jogos ao eliminar a França nas quartas de final (1 a 0) e vencer a Espanha, campeã mundial, por 4 a 2 na semifinal. Apesar de perder para os Estados Unidos por 1 a 0 na final, a prata foi celebrada como um grande avanço para o futebol feminino no país.
Em premiações, Gabi Portilho foi escolhida para a seleção ideal do Prêmio Fifa The Best e entrou no ranking da Bola de Ouro, além de ser anunciada como nova jogadora do Gotham FC, dos EUA. Marta recebeu o prêmio de gol mais bonito, e Arthur Elias foi reconhecido como um dos melhores técnicos do mundo.
Ainda em 2024, o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, marcando a primeira vez que o torneio será realizado na América do Sul. O evento faz parte de um plano maior de desenvolvimento do futebol feminino no país.
Nos campeonatos nacionais, o Corinthians dominou, vencendo o Brasileirão Série A1 e a Libertadores feminina, enquanto times como Bahia, Instituto 3B, Juventude e Sport garantiram acesso à elite do futebol feminino em 2025. A possibilidade de ampliação da Série A1 para 20 clubes será avaliada no início do próximo ano.
Agora, as atenções se voltam para a Copa América de 2025, no Equador, com o Brasil buscando consolidar sua evolução.
Fonte: Agência Brasil
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