Economia

EMPREGOS

Brasil tem aumento de vagas formais em 2024 e registra crescimento no salário médio

A recuperação da economia impulsiona a geração de empregos; dezembro apresentou queda sazonal

Da Redação com informações do Brasil 247

Quinta - 30/01/2025 às 11:09



Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli Presidente Lula e Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego
Presidente Lula e Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego

O Brasil registrou um expressivo crescimento na geração de empregos formais em 2024, com a criação de 1,69 milhão de novas vagas com carteira assinada, após dois anos de desaceleração no mercado de trabalho. O desempenho positivo foi divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e reflete a recuperação da economia brasileira, destacando a retomada da demanda por mão de obra em diversos setores, especialmente no setor de serviços.

Os dados mostram que todos os cinco grandes grupos econômicos apresentaram crescimento no número de postos de trabalho. O setor de serviços, tradicionalmente o maior gerador de empregos no país, foi responsável pela criação de 929.002 vagas, seguido pelo comércio com 336.110 postos, a indústria com 306.889, a construção civil com 110.921 e, por último, a agropecuária com 10.808 novas oportunidades.

Entretanto, o mês de dezembro, historicamente marcado por um aumento nas demissões, registrou uma queda no número de vagas formais. Durante o último mês do ano, o Brasil perdeu 535.547 postos de trabalho, com 1.524.251 admissões e 2.059.798 desligamentos, o que representa a maior retração para dezembro desde 2020. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) esclareceu que essa queda era esperada, uma vez que a temporada de demissões de fim de ano já é um fenômeno recorrente.

Outro dado relevante revelado pelo CAGED foi o aumento do salário médio real dos trabalhadores em 2024. O valor alcançou R$ 2.177,96, marcando um crescimento de 2,59% em relação ao ano anterior, quando o salário médio era de R$ 2.122,94. No entanto, a disparidade salarial entre os trabalhadores com contratos tradicionais e os com vínculos flexíveis ou informais continua a ser um desafio. Enquanto os empregados com contrato formal receberam, em média, R$ 2.211,13, os trabalhadores informais ou não típicos tiveram um rendimento médio de R$ 1.941,72, uma diferença de 10,8% a menos do que a média do mercado de trabalho formal.

Fonte: Brasil 247

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