
A nomeação de Gleisi Hoffmann, Presidente do Partido dos Trabalhadores, para a Secretaria-Geral da Presidência é vista como uma estratégia crucial do governo Lula para aprimorar a articulação política e reforçar a relação com o Congresso. A presidente do PT chega ao Planalto em meio a um movimento de ajustes no governo, que também inclui a indicação de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social. A movimentação, segundo fontes do Planalto, tem como objetivo recalcular a política governamental, especialmente de olho nas eleições presidenciais de 2026.
Gleisi, que é uma figura central no Partido dos Trabalhadores (PT), assumirá um papel-chave na interação do governo com os parlamentares, especialmente em um momento de preparação para as eleições futuras. Ela foi fundamental na articulação do apoio do PT a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara, um movimento que evitou disputas internas no partido e mostrou sua habilidade política. Embora Motta tenha alinhamento com a direita, ele mantém boas relações com figuras do campo progressista, como Gleisi.
A chegada de Gleisi ao cargo também é vista como um gesto de aproximação do governo com a base eleitoral do PT. Sua nomeação pode trazer um novo direcionamento na comunicação e nas ações estratégicas para alcançar diferentes camadas da sociedade, tanto as mais pobres quanto a classe média. Embora a presidente do PT tenha confirmado que há planos de ajustes no ministério, ela negou que tenha sido especificamente procurada por Lula para o cargo.
A expectativa é que sua atuação no Planalto resolva disputas internas no PT e ajude o governo a alinhar suas ações com as necessidades políticas e sociais do momento.
Além de melhorar a articulação política do Planalto, a nomeação de Gleisi como secretária-geral da Presidência é vista como um aceno à base eleitoral do PT. A ideia é alinhar a comunicação com Sidônio Palmeira e realizar ações estratégicas voltadas para a camada mais pobre da sociedade quanto para a classe média.
Fonte: Brasil 247