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INVESTIGAÇÃO

Saiba quem são as influenciadoras alvo de operação por promover Jogo do Tigrinho no Piauí

De acordo com a Polícia Civil, as investigadas utilizavam o alcance nas redes sociais para atrair seguidores para o chamado “Jogo do Tigrinho”

Da Redação

Quinta - 11/09/2025 às 09:14



Foto: Reprodução/Instagram Emília Brito, Thaisa Costa e Tereza Fazendinha
Emília Brito, Thaisa Costa e Tereza Fazendinha

Três influenciadoras digitais de Parnaíba estão no centro da Operação Laverna, desencadeada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (11), que investiga a promoção de plataformas de apostas ilegais, entre elas o chamado “Jogo do Tigrinho”, com movimentações estimadas em cerca de R$10 milhões. As suspeitas são Emília Magalhães Brito, Thaisa Costa Machado e Tereza Iva Gomes Freitas. A seguir, um perfil de cada uma.

Emília Brito

Emília Magalhães Brito, de 27 anos, soma cerca de 94 mil seguidores no Instagram e também se destaca pelo perfil empreendedor. Além da atuação como influenciadora, ela é empresária e fundadora de uma marca de cosméticos, vinculando sua imagem ao universo da beleza e do empreendedorismo. Emília já participou de concursos de beleza e chegou a se candidatar ao cargo de vereadora em Parnaíba nas eleições de 2024 pelo MDB, declarando patrimônio de aproximadamente R$ 27 mil.

Thaisa Costa Machado

Entre as investigadas está Thaisa Costa Machado, de 23 anos, maquiadora profissional que acumula quase 600 mil seguidores no Instagram. Reconhecida por oferecer cursos de beleza e mentorias online, ela também é CEO da marca Indebeauty, consolidando-se como referência no segmento de estética. Thaisa ganhou notoriedade nacional por suas produções criativas de maquiagem. 

Tereza Fazendinha

Tereza Iva Gomes Freitas, de 22 anos, mais conhecida como Tereza Fazendinha, possui mais de 128 mil seguidores. Ela conquistou espaço na internet ao compartilhar um conteúdo leve e bem-humorado, mesclando situações do cotidiano e da vida doméstica. Essa autenticidade rendeu uma forte conexão com o público.

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, as investigadas utilizavam o alcance nas redes sociais para atrair seguidores para o chamado “Jogo do Tigrinho”, modalidade de cassino online considerada ilegal no Brasil. 

O delegado Ayslan Magalhães, responsável pelo caso, explicou que as suspeitas são graves e podem resultar em responsabilização criminal por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, divulgação de loteria não autorizada e indução do consumidor ao erro. “Essas plataformas operam sem qualquer autorização, sem fiscalização e sem garantias ao consumidor. É fundamental que as vítimas enganadas compareçam à delegacia e registrem denúncia”, afirmou.

A investigação teve início em junho de 2024 e, segundo a polícia, demandou meses de apuração detalhada devido ao volume financeiro e ao envolvimento de diversos perfis influentes. 

A apuração aponta que a estratégia das influenciadoras era usar sua credibilidade junto ao público para dar aparência de legitimidade às apostas, muitas vezes com promessas de ganhos fáceis.

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