A análise da água do Açude Caldeirão, localizado em Piripiri, encontrou aumento dos níveis de fósforo. A elevação desse nutriente está associada à proliferação de algas, fenômeno que, embora tenha provocado alterações na qualidade da água, não gerou impactos.
A investigação realizada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI).
O desprendimento das algas foi detectado por imagens de satélite no dia 19 de março de 2025, com maior concentração nas proximidades do sangrador do açude entre os dias 2 e 3 de maio.
De acordo com o biólogo Giovani Carvalho, responsável pela investigação, as análises físico-químicas da água apontaram que parâmetros como oxigênio dissolvido, pH e temperatura permanecem dentro dos níveis considerados normais.
Segundo Carvalho, a proliferação ocorre em áreas de remanso, na parte próxima à entrada do açude, onde as condições favorecem a multiplicação das algas. "Com o aumento do volume de água, essas algas são transportadas para outras áreas, como a que foi analisada pela nossa equipe", explicou.
O especialista ressalta que, para determinar as causas da proliferação e propor medidas eficazes, será necessário um monitoramento mais detalhado da qualidade da água, com foco nas áreas de remanso, onde as algas se desenvolvem com maior intensidade.
"Um estudo mais aprofundado nessas regiões é essencial para compreender o fenômeno e prevenir futuras ocorrências", finalizou Carvalho.
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