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Vice-presidente Alckmin vai representar o Brasil na posse do novo presidente do Irã

Masoud Pezeshkian assume o comando após a morte do presidente Ebrahim Raisi, que sofreu um acidente de helicóptero

Da Redação

Terça - 16/07/2024 às 08:32



Foto: REUTERS Reformista Massoud Pezeshkian, novo presidente do Irã
Reformista Massoud Pezeshkian, novo presidente do Irã

A cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, acontece no dia 30 de julho. O vice-presidente Geraldo Alckmin, em decisão tomada pelo presidente Lula, será enviado para representar o Brasil. A decisão foi comunicada nessa segunda-feira (15), durante a recepção ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio Itamaraty.

Masoud Pezeshkian, eleito no segundo turno no Irã e considerado reformista, assumirá o comando após a morte do presidente Ebrahim Raisi, que sofreu um acidente de helicóptero em maio. Masoud foi eleito no começo de julho, conseguindo derrotar o diplomata conservador Saeed Jalili.  A votação chegou a ser prorrogada três vezes antes de ser encerrada, ainda assim, a eleição registrou baixa participação. 

No segundo turno houve maior presença de eleitores nas urnas - Foto: getty images

Com cerca de 50% de comparecimento. Segundo os dados oficiais, Pezeshkian teve 53% dos votos. Pezeshkian assumirá o governo em meio a tensões com o Oriente Médio. No inicio do ano, em abril, Irã lançou um ataque contra Israel para retaliar um bombardeio que atingiu um consulado iraniano na Síria. No período, causou temores de uma nova escalada no conflito geral.

Aos 69 anos, considerado moderado e reformista, Pezeshkian defende uma aproximação do Irã com países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, para aliviar as sanções que afetam a economia iraniana. Durante sua campanha, ele enfatizou a necessidade de atrair investimentos estrangeiros no valor de US$ 200 bilhões e reconheceu que o diálogo com o Ocidente é indispensável para alcançar esse objetivo. 

Além disso, Pezeshkian propõe relaxar a lei sobre o uso obrigatório de véu para mulheres, mas não planeja mudanças radicais na teocracia iraniana, deixando a palavra final nas decisões ao líder supremo, aiatolá Ali Khameneiç.

Fonte: G1

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