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BRUTALIDADE

Saiba quem eram as três jovens torturadas e mortas em transmissão ao vivo na Argentina

Autópsias revelam tortura e mutilação das vítimas; autoridades investigam envolvimento de quadrilha ligada ao tráfico

Da Redação

Sexta - 26/09/2025 às 13:19



Foto: Reprodução Morena Verdi, Brenda Castillo e Lara Gutiérrez
Morena Verdi, Brenda Castillo e Lara Gutiérrez

O triplo homicídio de três jovens nessa quinta-feira (25) em Buenos Aires, na Argentina, chocou o mundo pela brutalidade. As vítimas são Brenda Castillo e Morena Verri, de 20 anos, e Lara Gutiérrez, de 15. O crime foi transmitido ao vivo pelas redes sociais para um grupo de 45 pessoas, de acordo com o secretário de Segurança de Buenos Aires, Javier Alonso.

Segundo os jornais Clarín e La Nación, as jovens trabalhavam como profissionais do sexo e foram esquartejadas dentro de uma casa ligada a uma organização criminosa. As três eram do distrito de La Matanza, o mais populoso da província.

Quem são as vítimas

Brenda Castillo, 20 anos

Brenda era mãe de uma criança e descrita pela família como uma jovem dedicada ao filho. O pai relatou que sempre tentou dar a melhor criação, apesar das dificuldades. A mãe, em lágrimas, pediu justiça: “Eles a tiraram de mim e eu quero que paguem por tudo o que me fizeram.”

A perícia apontou que Brenda foi esfaqueada no pescoço, agredida no rosto e morta com um golpe que esmagou sua face. Depois, os criminosos abriram seu abdômen.

Morena Verri, 20 anos

Prima de Brenda, Morena também foi morta com extrema violência. A perícia identificou que ela foi espancada no rosto e assassinada com o pescoço quebrado.

O avô das duas, muito abalado, relembrou o carinho das netas: “Brenda e Morena estavam sempre brigando para ver quem carregaria a alça do meu caixão. Brenda dizia: ‘Eu carrego a da frente, Tata’. E agora eu tenho que carregar a alça do caixão delas.”

Lara Gutiérrez, 15 anos

A mais jovem das vítimas, Lara sofreu crueldade ainda maior. Antes de ser morta, teve cinco dedos da mão esquerda e uma orelha decepados. A autópsia mostrou que ela morreu após golpes no pescoço.

Sua irmã, Agostina, denunciou nas redes sociais que a família foi ameaçada após o crime, que sua casa foi alvo de tiros após o crime. Ela acusou uma quadrilha de peruanos ligada ao narcotráfico de ser responsável pelo assassinato.

O caso escancarou a brutalidade de um narcotráfico que, segundo investigadores, decidiu “dar o exemplo” ao torturar e executar adolescentes.

Fonte: g1

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