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INCÊNDIOS

Portugal declara estado de calamidade por incêndios florestais; 7 pessoas já morreram

O governo considera uso do Fundo de Solidariedade da UE e intensifica ações contra incêndios criminosos

Da Redação

Quarta - 18/09/2024 às 08:44



Foto: Pedro Nunes/ Reuters Moradores do povoado de Canas de Senhorim, perto de Viseu, no centro de Portugal, observam chamas que se aproximam das casas, em 16 de setembro de 2024
Moradores do povoado de Canas de Senhorim, perto de Viseu, no centro de Portugal, observam chamas que se aproximam das casas, em 16 de setembro de 2024

O governo de Portugal declarou, nesta terça-feira (17), estado de calamidade nos municípios afetados por incêndios que resultaram em 7 mortes e queimaram milhares de hectares desde o fim de semana passado. A decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária do gabinete de ministros, com o objetivo de oferecer “apoio imediato e urgente” às vítimas e garantir a continuidade das operações de combate ao fogo, conforme explicou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

O estado de calamidade permite a adoção de medidas excepcionais em situações de desastres de grande escala, visando a prevenção, resposta e recuperação. Montenegro afirmou que esforços serão feitos para fornecer abrigo e itens essenciais para aqueles que foram obrigados a deixar suas residências, além de apoio financeiro.

O primeiro-ministro também mencionou a possibilidade de recorrer ao Fundo de Solidariedade da União Europeia e enfatizou a necessidade de uma linha dura contra os responsáveis por incêndios criminosos. “Não pouparemos esforços em ações repressivas. Não podemos perdoar aqueles que são imperdoáveis”, destacou, solicitando ao Ministério Público a criação de uma equipe dedicada a investigar incêndios intencionais.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) informou que, desde o último sábado, deteve sete pessoas por incêndios criminosos, enquanto a Polícia Judiciária também realizou várias prisões pelo mesmo motivo. Portugal enfrenta sua pior onda de incêndios deste ano, afetando o norte e o centro do país, e já causou a morte de sete pessoas, incluindo quatro bombeiros.

Fonte: Exame

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