Autoridades do Peru disseram na quinta-feira que congelaram 7,7 milhões de dólares em ativos de indivíduos, entre eles o ex-presidente Alejandro Toledo, investigados como parte de um inquérito sobre a empreiteira brasileira Odebrecht. A empresa fez um acordo com procuradores dos Estados Unidos e do Brasil e admitiu ter pago propinas em 12 países para obter contratos.
As acusações de tráfico de influência de Toledo, que governou entre 2001 e 2006, são parte da investigação peruana. Oito outras pessoas foram incluídas no congelamento de ativos, que foi adotado para garantir o pagamento de multas futuras daqueles que forem condenados por acusações relacionadas à Odebrecht, informou um comunicado emitido pela Procuradoria-Geral do Peru. Os ativos embargados incluem quatro carros de Toledo, que está morando nos EUA.
Não foi possível contactar os porta-vozes da Odebrecht e de Toledo para obter comentários. A empreiteira está impedida de participar de novas licitações para obras de infraestrutura no Peru e tenta negociar acordos de leniência na Colômbia, no Equador, México, Panamá, República Dominicana e Venezuela. Nesta semana a Argentina proibiu a Odebrecht de concorrer em licitações de obras públicas por 12 meses.
Fonte: UOL