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Manifestantes pró-Palestina tentaram chegar perto do local onde ocorria o evento Met Gala, em Nova York — Foto: Eduardo Munoz/Reuters
Manifestantes pró-Palestina foram detidos pela polícia de Nova York, nos Estados Unidos, enquanto protestavam perto do local do Met Gala, um evento com a presença de celebridades no Metropolitan Museum of Art, nessa segunda-feira (6). A polícia conseguiu evitar que o protesto chegasse ao museu, montando barricadas para separar os manifestantes do local do tapete vermelho do Met Gala.
Os manifestantes exibiam faixas com slogans como “fim da ocupação da Palestina”. Um dos cartazes afirmava “não há Met Gala enquanto as bombas caírem em Gaza”. O número exato de detidos não foi divulgado.
Durante o protesto, monumentos foram vandalizados com pedidos de cessar-fogo em Gaza. Nas últimas semanas, estudantes de vários campi de universidades nos Estados Unidos realizaram manifestações pró-palestinos, enfrentando os diretores das universidades e a polícia.
Manifestações estudantis ocorreram nos campi de Harvard, Yale, Columbia e outros, com a formação de acampamentos. Muitos deles foram desmobilizados pela polícia. Em Columbia, na cidade de Nova York, centenas de estudantes montaram um acampamento no jardim da universidade, resultando na demissão de duas reitoras.
Após ignorar um ultimato para desmontar o acampamento, os manifestantes quebraram janelas e invadiram um prédio da universidade Columbia. A direção começou a suspender os estudantes que decidiram permanecer no local.
Em 30 de abril, a polícia expulsou estudantes que haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas antes, após montar um acampamento no início do mês. Os manifestantes que resistiram foram detidos.
No dia 2 de maio, a polícia de Los Angeles dispersou os acampados na UCLA usando balas de borracha e gás lacrimogêneo. O número total de manifestantes presos em todo o país ultrapassou 2.000 pessoas, segundo a Associated Press.
Manifestações também foram registradas em universidades da França e do México.
Fonte: G1
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