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INFLAÇÃO

Governo cubano adia aumento do preço de gasolina e transporte público em 500%

Os aumentos previstos nas tarifas para transporte público e dos combustíveis serão adiados até novo aviso

(*) por Edmilson Junior

Sexta - 02/02/2024 às 14:07



Foto: Ricardo Stuckert/PR Presidente da Cuba Miguel Díaz-Canel com o Presidente do Brasil, Lula
Presidente da Cuba Miguel Díaz-Canel com o Presidente do Brasil, Lula

O governo cubano informou o adiamento de uma proposta para aumentar as tarifas do transporte público, em um comunicado divulgado na noite de quinta-feira (1º). Este anúncio ocorreu um dia após o presidente adiar um projeto que previa um aumento de 500% nos preços dos combustíveis.

De acordo com as autoridades do Ministério do Transporte, os aumentos previstos nas tarifas para transporte público, abrangendo ônibus, avião, trem, entre outros, serão adiados até novo aviso. Esses anúncios, relacionados ao transporte público e aos combustíveis, desorganizaram um plano de aumento de preços anunciado em dezembro.

O governo de Miguel Diaz-Canel afirmou que a medida é necessária para controlar o déficit fiscal. Críticos atacaram as medidas, rotulando-as como inoportunas inflacionárias.

Na quarta-feira, o governo cubano adiou um polêmico aumento de 500% nos preços da gasolina planejado para 1º de fevereiro. A justificativa dada foi um ataque cibernético promovido por um agente externo, que frustrou a implementação, de acordo com as autoridades.

O valor do litro da gasolina passaria de 25 pesos cubanos (97 centavos de real) para 132 pesos (5,3 reais), representando um aumento de 528%. Enquanto isso, a gasolina especial subiria de 30 pesos (R$1,2) para 156 pesos cubanos (R$6,3), um aumento de +520%.

O aumento de preços que havia sido planejado, inicialmente para vigorar em dezembro e janeiro, abalaram Cuba, onde os moradores dependem há muito tempo de um amplo programa de alimentos, combustíveis e medicamentos subsidiados pelo Estado para sobreviver.

O governo também indicou que aumentará os preços nos próximos meses do gás de cozinha.

Fonte: G1

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