
Cerca de 200 mil fiéis se reuniram na Praça de São Pedro, em Roma, neste sábado (26), para o funeral do Papa Francisco, conforme confirmado pelo Vaticano. A cerimônia, que teve início às 10h (horário local, 5h no horário de Brasília), contou com a presença de líderes mundiais, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente argentino Javier Milei e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A cerimônia também foi acompanhado por representantes de mais de 160 delegações internacionais, abrangendo pelo menos 130 países, conforme informações divulgadas pelo Vaticano. Entre os dignitários presentes estavam chefes de Estado, primeiros-ministros e representantes de organizações internacionais, como a União Europeia e as Nações Unidas.
A cerimônia teve a presença de líderes mundiais, incluindo os presidentes Javier Milei, Lula, Volodymyr Zelensky e Donald Trump - Getty Image
A celebração seguiu os rituais tradicionais do Vaticano, mas foi adaptada a um formato mais simples, alinhado com as preferências do próprio Papa, que havia optado por um enterro modesto. Seu caixão, feito de madeira e zinco, foi levado para a Basílica Papal de Santa Maria Maior, onde outros sete pontífices estão sepultados. Em vida, o Papa expressou o desejo de que seu túmulo fosse simples, com a única inscrição "Franciscus".
O corpo de Francisco permaneceu em estado de velório na Basílica de São Pedro desde quarta-feira (23) até a noite de sexta-feira (25), quando seu caixão foi fechado por volta das 20h (15h de Brasília). Durante esse período, mais de 250 mil pessoas passaram pela basílica para prestar suas homenagens.
Após o funeral, igrejas em toda Roma celebrarão missas especiais em memória do Papa Francisco durante os próximos nove dias, conforme o tradicional período de luto católico, o Novemdiales.
A cerimônia foi marcada por forte esquema de segurança, com mais de 2.500 policiais e 1.500 militares italianos mobilizados, além de uma zona de exclusão aérea sobre Roma.
O funeral do Papa Francisco é um momento de grande importância religiosa e diplomática, reunindo fiéis e líderes de todo o mundo para prestar uma última homenagem ao pontífice que dedicou sua vida à Igreja Católica e à promoção da paz e da solidariedade global.
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Fonte: Brasil 247