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EQUADOR

Após assassinato e ameaças, eleições presidenciais no Equador terão 2º turno

A disputa agora será entre a advogada Luísa González e o empresário Daniel Noboa Azin

Da Redação

Segunda - 21/08/2023 às 09:34



Foto: Henry Romero/Reuters Campanha eleitoral foi marcada por violência
Campanha eleitoral foi marcada por violência

O Equador foi às urnas nesse domingo (20) para escolher um novo presidente, no entanto haverá um segundo turno entre a advogada Luísa González, a candidata do ex-presidente Rafael Correa, e o empresário Daniel Noboa Azin, filho de um dos maiores magnatas do país. Esse processo eleitoral foi um dos mais violentos dos últimos anos no país. 

Com 92% das urnas apuradas, González era a primeira colocada, com 33,29% dos votos. Já Noboa Azin aparece em segundo lugar, com 23,67% dos votos. A chapa de Fernando Villavicencio, candidato assassinado durante um comício eleitoral, aparecia em terceiro lugar, com 16,51% dos votos. 

 Luísa González/Foto: Reprodução

O segundo turno está marcado para 15 de outubro, e o vencedor receberá as credenciais para governar em 30 de novembro, de acordo com o cronograma do órgão de governo eleitoral.

Daniel Noboa Azin/ Foto: Redes Sociais

A campanha eleitoral deste ano foi marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, jornalista investigativo morto com tiros na cabeça ao sair de um comício em Quito no início de julho.

Um grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas reivindicou autoria, mas a Promotoria do país continua investigando o caso, que colocou a violência sem precedentes na história recente do país sob os holofotes do mundo inteiro.

Christian Zurita, que substituiu a candidatura de Villavicencio, compareceu à seção eleitoral com forte esquema de segurança, usando um capacete e colete de proteção. 

Fonte: Com informações do G1

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