O governador Rafael Fonteles e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, assinaram nesta quarta-feira (6), em Brasília, a resolução que destina R$ 995 milhões para o projeto de Revitalização do Rio Parnaíba. O plano, desenvolvido pelo Governo do Piauí e aprovado por unanimidade pelo comitê gestor do Programa de Revitalização das Bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, será financiado pelo novo PAC do Governo Federal.
A iniciativa prevê a recuperação ambiental, social e econômica ao longo de mais de 900 km de extensão do Rio Parnaíba. As ações incluem recomposição florestal das margens, recuperação das nascentes, implantação de esgotamento sanitário, dragagem, derrocagem, educação ambiental, regularização fundiária e fiscalização.
Durante o evento, o ministro Waldez Goés oficializou o repasse:
“Depois de aprovado no comitê, estou entregando ao governador Rafael a garantia de R$ 995 milhões da política de revitalização do governo do presidente Lula, no PAC, para que os procedimentos seguintes sejam adotados. Com isso, esse grande sonho do estado do Piauí, liderado pelo governador, vira realidade.”
O governador Rafael Fonteles celebrou a aprovação e destacou o impacto estratégico da obra para o estado:
“O nosso Velho Monge, o elemento natural mais importante do estado do Piauí, da bacia sedimentar que envolve também o Maranhão, vai finalmente receber a atenção que merece. Essa é uma obra ambiental, social e econômica fundamental.”
“Serão ações de revitalização das nascentes, recomposição florestal das margens, dragagem, derrocagem, esgotamento sanitário, educação ambiental, regularização e fiscalização. Tudo isso vai garantir não só a recuperação do rio, mas a sua plena navegabilidade”, completou.
O trecho contemplado pelo projeto se estende de Uruçuí, passando por Guadalupe e Teresina, até Luís Correia, no litoral do Piauí, conectando-se ao Porto Piauí. A integração com o porto amplia o potencial logístico da hidrovia, tornando o Rio Parnaíba um eixo de desenvolvimento e transporte.
Além disso, as ações de recomposição ambiental deverão auxiliar no combate à desertificação, uso sustentável da água e promoção da justiça hídrica nas comunidades que dependem do rio.
Fonte: SECOM/PI
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