
A terceira oitiva da CPI do Déficit Financeiro da Câmara Municipal de Teresina foi marcada por declarações de ex-secretários da gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa, que negaram qualquer tipo de irregularidade nas finanças da capital e refutaram as acusações de interferência da família do ex-gestor.
Durante o depoimento, o ex-secretário de Finanças, Admilson Brasil, revelou que a Prefeitura enfrentou um período crítico durante sua gestão e negou qualquer tipo de influência de familiares de Dr. Pessoa na condução da pasta.
“O mês que passei lá foi de muita dificuldade financeira. Perdemos a liminar que dava um plus no FPM. Foram três meses sem esse recurso. Mas, graças ao nosso trabalho, conseguimos restabelecer a liminar em outubro, e ela continua válida. Só aceitei o cargo com a condição de ter autonomia técnica. E isso foi respeitado”, garantiu.
O ex-secretário Danilo Bezerra também prestou depoimento e defendeu sua gestão, afirmando que houve redução das dívidas do município: “No final de 2023, tínhamos um valor escriturado em dívidas de curto prazo. No fim de 2024, esse valor era menor. Pagamos essas dívidas durante a minha gestão, e isso poderá ser comprovado com documentos”, afirmou.
A CPI também aprovou a convocação de novos nomes, incluindo o ex-secretário de Planejamento João Henrique, o atual titular da pasta, Marco Antônio Ayres, e o ex-prefeito interino João Pessoa.