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UPA do Promorar tem 30 dias para providenciar insumos e solucionar problemas estruturais do prédio

Fiscais do Simepi constataram que no local falta até papel para impressão no aparelho de eletrocardiograma

Da Redação

Segunda - 03/06/2024 às 16:57



Foto: FMS Unidade de Pronto Atendimento
Unidade de Pronto Atendimento

A Unidade de Pronto  Atendimento (UPA) do Promorar recebeu do Ministério Público do Piauí 30 dias para sanar todas as irregularidades encontradas por fiscais do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI). A equipe constatou que a unidade lida com diversos problemas na estrutura e que além de insumos, falta até papel para a impressão de exames como eletrocardiograma.

Conforme o promotor de Justiça Eny Pontes, que assinou o documento no dia 28 de maio, o relatório elaborado pela equipe do Simepi identificou problemas como desabastecimento de medicamentos e insumos da unidade, e déficit na estrutura física e de pessoal, apresentando consultórios médicos precários, ar-condicionado e fechaduras das portas sem manutenção, torneiras quebradas, mofo, infiltrações, lâmpadas queimadas e cadeiras de atendimento sem ergonomia.

Segundo o relatório, o déficit de profissionais estaria causando sobrecarga de trabalho e haveria médicos atendendo mais de 80 pacientes por plantão, quando a referência desejável normatizada pela Resolução CFM nº 2077/2014 seria de, no máximo, três pacientes a cada hora por médico.

Outro problema apontado foi a falta de papel para impressão no aparelho de eletrocardiograma (ECG).

O relatório do SIMEPI informou que pacientes precisam tirar fotos ou filmar o monitor durante a realização do exame, impossibilitando a correta avaliação pelo médico”, explicou Eny Pontes.

Também foram relatados a superlotação da UPA, com pacientes expostos em macas nos corredores e enfermarias fechadas; forte odor na Sala Verde; elevador quebrado; relatos de assédio moral aos profissionais médicos para aumentarem o número de atendimentos; acúmulo ilegal de função; demissão de médicos e servidores sem motivação e sem prévia notificação; demora na regulação dos pacientes; relatos de furtos dentro da UPA e nas redondezas; e repouso dos profissionais sem lençóis, com os colchões rasgados, camas quebradas e em número insuficiente.

Após constatadas as irregularidades a gestão da UPA recebeu prazo de 30 dias para atender a recomendação.

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