Tudo aconteceu em uma farmácia na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. Funcionários e populares acompanharam a tudo, sem poder intervir. Sentada em uma cadeira na frente do caixa, Lídia comprava os créditos enquanto falava com os criminosos por telefone.
Segundo ela, do outro lado da linha vozes se revezavam entre ameaças e pedidos de socorro. Ora, um homem orientava o que ela deveria fazer. Depois, uma voz feminina, que se passava pela filha da vítima, pedia que ela fizesse tudo que os criminosos mandavam.
Após adquirir R$ 150 em recargas de celular e rasgar os comprovantes, a mulher, ainda seguindo orientações dos falsos sequestradores, saiu da farmácia e ficou caminhando pela avenida. Após conversar por mais de 30 minutos com os golpistas ela passou mal e teve que ser amparada por populares.
De volta ao interior da farmácia, Lídia recebeu a notícia que a filha havia sido localizada em casa e estava em segurança. Após ser acalmada, ela relatou tudo que aconteceu à polícia. “Ele me pediram R$ 5 mil e eu disse que não tinha; falaram que estavam com minha filha. Eu cheguei a falar com ela... A voz era a dela”, disse.
Segundo o capitão Fábio Abreu, comandante da Rone, golpes como esse são geralmente aplicados do interior de presídio em Fortaleza e no Rio de Janeiro. Por dia, a Polícia Militar atende a uma média de três ocorrências dessa natureza.
“Ao receber ligações assim”, orienta o policial, “é importante manter a calma, tentar localizar a pessoa que foi supostamente sequestrada e ter prudência.”
Fonte: az
Siga nas redes sociais
