Saúde

VACINA CONTRA DENGUE

Teresina amplia vacinação contra a dengue e inclui adolescentes de 14 anos na campanha

Adolescentes devem apresentar CPF ou cartão do SUS para receber a vacina

Da Redação

Terça - 01/07/2025 às 12:48



Foto: SECOM/PI Vacina
Vacina

A campanha de vacinação contra a dengue em Teresina foi ampliada nesta terça-feira (1º), com a inclusão de adolescentes de 14 anos entre o público-alvo. A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) enviou 13 mil novas doses ao município para reforçar a cobertura vacinal e reduzir os casos graves da doença.

A aplicação ocorre em livre demanda em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital, tanto para a primeira dose em adolescentes de 14 anos quanto para quem estiver com a segunda dose em atraso.

Segundo Bárbara Pinheiro, coordenadora de Imunização da Sesapi, a medida visa ampliar a proteção da faixa etária que concentra o maior número de internações por dengue em Teresina. “A vacinação será em livre demanda em todas as UBS, tanto para a primeira dose em adolescentes de 14 anos como para adolescentes que estejam com a segunda dose da vacina em atraso”, explica.

Atualmente, Teresina tem cerca de 57 mil crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, mas pouco mais de 14 mil receberam a vacina até o momento. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas, e a aplicação é subcutânea.

Podem receber a vacina adolescentes de 14 anos com documento de identificação contendo CPF ou cartão do SUS. O cartão de vacinação é desejável, mas não obrigatório.

A vacina é contraindicada para gestantes, lactantes, imunossuprimidos, pessoas com HIV sintomático ou imunodeficiência, além de menores de 4 anos e maiores de 60 anos. Quem teve dengue recentemente deve aguardar seis meses antes de iniciar a imunização.

“Reforçamos a importância da adesão à vacinação como estratégia essencial para o enfrentamento da dengue, por isso orientamos que a população busque pelas UBS mais próximas das suas casas para garantir a imunização no prazo adequado”, conclui Bárbara Pinheiro.

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