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Presidente da FMS prevê explosão de casos de Covid-19 em fevereiro e março

Gilberto Albuquerque ressaltou que a Prefeitura de Teresina tem aumentado a quantidade de leitos nos hospitais da capital e tem atuado para aplicação da vacina

Cintia Lucas

Segunda - 25/01/2021 às 15:58



Foto: Arquivo Médico Gilberto Albuquerque
Médico Gilberto Albuquerque

O presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, médico Gilberto Albuquerque, afirmou nesta segunda-feira (25) que uma nova onda Covid-19  pode comprometer o sistema de saúde de Teresina no mês de fevereiro.

“A epidemiologia diz que teremos uma explosão de casos a partir da segunda semana de fevereiro até o mês de março. Então, deveremos ter de um mês a 45 dias com muita dificuldade. Daí é que a gente já está se prevenindo, preparando outros hospitais. A partir de 15 de fevereiro até o mês de março há uma perspectiva que nós tenhamos muitas dificuldades com leitos de internação, principalmente de UTI Covid”, afirmou em entrevista à TV Cidade Verde.

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Gilberto Albuquerque ressaltou que a Prefeitura de Teresina tem aumentado a quantidade de leitos nos hospitais da capital e tem atuado para aplicação da vacina. Ele explica que atualmente Teresina conta com 97 leitos de UTI Covid-19, mas que este número pode ser dobrado de acordo com a necessidade. “Estamos expandindo a rede de atendimento Covid com o aumento de leitos em hospitais como o do Monte Castelo, Mariano Castelo Branco, Dirceu, Satélite e Buenos Aires. Esses hospitais já estão recebendo treinamento e EPIs para o atendimento”, conta o presidente.

Outra medida, como ressalta o presidente, é a vacinação de pelo menos 64% dos profissionais de saúde que atuam nestes locais, tanto aqueles que já atuam em áreas Covid como aqueles que podem ser remanejados para o serviço com o aumento da demanda. “Chegaremos a este número com o segundo lote de vacinas que recebemos ontem (25) do Ministério da Saúde”, diz o presidente.

As decisões estão sendo tomadas tendo como base as perspectivas traçadas pelo Centro de Operações em Emergência (COE) municipal, que acompanha a evolução da Covid-19 na capital e observa uma curva ascendente no número de casos na cidade, que pode chegar a um pico no final do mês de fevereiro e se estender durante o mês de março. “Já é uma perspectiva, nós não precisamos mais ser pegos de surpresa, já estamos nos preparando previamente para poder responder às necessidades que os pacientes terão”, declarou Gilberto Albuquerque.

Diante destas medidas, ele descarta um eventual colapso. “Se já estamos nos prevenindo desde já e com a colaboração da comunidade, não chegaremos a uma situação tão grave como foi no pico da primeira onda”, finaliza o presidente.

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