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Jornal Folha de São Paulo passa a cobrar por conteúdo digital

clientes cobra web folha

Quarta - 20/06/2012 às 21:06



A Folha de São Paulo escolheu a próxima quinta-feira, 21, para implantar novos projetos. Na data, o veículo colocará na internet todo o conteúdo da versão impressa, incluindo os colunistas. Para tanto, o acesso frequente ao site será cobrado.

De acordo com a matéria publicada pelo impresso no caderno \'Poder\', os assinantes do jornal continuarão tendo acesso livre a todos os formatos. Os leitores que tem o plano digital também poderão ler o conteúdo em qualquer tela - internet, tablets ou celular.

Para os outros usuários, o portal da Folha deixará o visitante ler, gratuitamente, até 20 textos por mês. Caso o internauta queira ler mais, será solicitado um "breve" cadastro e, assim, ele poderá ler mais 20 reportagens. Se esta cota exceder, o usuário precisará pagar para ler mais notícias no mês. A novidade traz neste início um valor promocional de R$ 1,90 pela assinatura. A partir do segundo mês, o preço passa a ser de R$ 29,90.

Segundo a Folha, o modelo que o jornal usará "segue uma tendência mundial" e tem sido adotado por diversos veículos como meio de "remunerar o jornalismo de qualidade que fornecem".

Chamado de "paywall" (barreira paga, em português), a expectativa é que outros jornais brasileiros, como Estadão e O Globo, adotem a mesma prática nos próximos anos. "Com essa medida, o jornal reforça sua primazia em termos de inovação no cenário brasileiro e completa a integração entre impresso e digital", afirma o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho.

O impresso ressalta que o sistema é flexível. Neste modelo, o acesso a algumas partes do site não será contado - como, por exemplo, os cliques na capa e em páginas do projeto Transparência (conjunto de iniciativas do jornal para trazer a público documentos que estão sob a guarda do Estado).

"A diferença entre jornal impresso pago e online gratuito, existente desde o inicio da internet, dá lugar a um modelo que reflete as mudanças na forma de produzir, distribuir e consumir noticia", diz Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente da empresa

Fonte: comunique-se

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