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Interpi busca regularização de áreas ocupadas por indígenas no Piauí

A medida é para que as famílias indígenas possam receber o título definitivo das terras que têm produzido e realizado investimentos.

Sexta - 11/11/2016 às 13:11



Foto: Paulo Barros Trabalho do Interpi busca a regularização fundiária de áreas ocupadas por povos indígenas
Trabalho do Interpi busca a regularização fundiária de áreas ocupadas por povos indígenas

O Governo do Estado do Piauí, por meio do Instituto de Terras (Interpi), busca a negociação com proprietários de áreas ocupadas por povos indígenas no estado. A medida é para que essas famílias possam receber o título definitivo das terras que têm produzido e realizado investimentos.

Os dados do IBGE apontam que, só no Piauí, há mais de 500 famílias que se identificam como indígenas, residindo, principalmente, nos municípios de Piripiri, Lagoa de São Francisco e Queimada Nova.

Segundo Jailton Chaves, diretor de Operações do Interpi, o governo tem trabalhado para instruir e melhorar a qualidade de vida das famílias indígenas, bem como garantir o reconhecimento histórico dessa população.

“A Regularização Fundiária é uma das reivindicações da Carta dos Povos Indígenas Kariri e Tabajaras do Piauí e, para atender essa demanda, o goveno, por meio do Interpi, tem buscado, da melhor maneira possível, a identificação e o georreferenciamento dessas áreas, para realizar a regularização. O que dará maior segurança a essas famílias de continuar investindo em futuras produções, sem riscos de perdas”, esclarece Jailton, destacando ainda que a titulação dos povos indígenas terá a Funai como uma das parceiras.

Para Cícero Evangelista Dias, liderança indígena da Comunidade Tabajara Ypy, que possui 22 famílias, além da regularização das terras, as famílias buscam espaços maiores para investir em suas culturas.

“A área que temos para plantar o nosso milho, arroz, feijão e mandioca é muito pequena. Sentimos necessidade de uma área maior, o que agrava é que por não ser nosso, nem sempre esses espaços são cedidos e ficamos impossibilitados de produzir”, destaca Cícero Evangelista. 

Fonte: Governo do Estado

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