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IFPI integra projeto piloto de Robótica Espacial da UNB e FNDE

A participação do campus no programa foi intermediada pela Diretoria de Ensino, que convidou o professor Francisco Marcelino de Araújo para conduzir a proposta.

Da redação

Quarta - 23/06/2021 às 09:17



Foto: Divulgação Robotica Espacial
Robotica Espacial

O Campus Teresina Central do Instituto Federal do Piauí (IFPI) é uma das 250 instituições de ensino do país que está participando do projeto piloto "Robótica Espacial" - iniciativa pedagógica da Universidade de Brasília (UNB) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com apoio técnico da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Conforme o projeto, trata-se de um curso totalmente digital, de autoaprendizagem, com o uso de uma plataforma pedagógica, que oferece aos alunos conhecimentos teóricos e práticos sobre robótica.

A participação do campus no programa foi intermediada pela Diretoria de Ensino, que convidou o professor Francisco Marcelino de Araújo para conduzir a proposta. Para isso, ele envolveu na atividade as turmas de Eletrônica e Informática. Segundo o professor, é uma interface diferente com montagem das peças em 3D. "Tudo será reduzido em quinze aulas, num modelo interativo e aprendizado mão na massa, mesmo no ambiente virtual e com direito a certificação".

Na opinião de Marcelino, para as escolas, que no atual momento de pandemia não conseguem montar laboratórios, o virtual atende normalmente, levando o estudante a interagir inclusive com outras disciplinas como matemática, física, química, lógica, programação e inglês. "O curso é uma ferramenta excelente para os alunos crescerem. No final, o aprendizado proporcionará a vontade de produzir. É o momento em que o docente irá incentivar a produção científica, estimulando a participação nas feiras nacionais e internacionais de ciências".

Sobre a plataforma

A plataforma usa simuladores para que os alunos vivenciem, de forma bem realista, a criação e montagem de um robô Rover Veicule, inspirado no projeto Artemis, liderado pela NASA, do qual o Brasil faz parte, por meio da Agência Espacial Brasileira. Durante as etapas do curso, os alunos passam por reforços didáticos, resumos simplificados, dicas práticas, testes e avaliação progressiva.

As aulas combinam teoria e prática, simulando o uso de multímetros, ferramentas mecânicas, motores, microcontroladores, protoboards, leds, sistemas elétricos e módulos Bluetooth. Os alunos passam a conhecer o conceito de cada componente, montagem, interligação, configuração e programação, chegando até o robô realizado.

De acordo com os estudantes do curso técnico em Eletrônica do campus, a experiência está sendo positiva. Michel Ângelo Magalhães, aluno do terceiro ano, diz que as aulas são bem detalhadas e dá para aprender tranquilamente. "O que me atrai é a programação de microcontroladores que forma o cérebro de um robô".

Para Maria Clara Bomfim o curso favorece a sua introdução na Robótica graças a interface da plataforma que possibilita fazer impressão 3D, montagem e programação de um robô. "Saio da parte mais superficial, quando não entendo como as coisas são feitas, e passo a ser produtora. É interessante porque conseguimos acessar uma plataforma digital como se fosse na vida real." Leandro Victtório, do curso técnico em Informática, lembra que consegue aproveitar bem as aulas, pois é tudo muito funcional e diverte-se com a montagem das peças.

Para mais informações, acesse: http://roboticaespacial.com.br/

Fonte: IFPiauí Comunicação

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