
Após ser absolvido da acusação de estupro pela Justiça espanhola, o ex-jogador Daniel Alves está preparando um processo contra o clube mexicano Pumas, buscando reparação por danos morais e trabalhistas. O jogador, que foi desligado da equipe em janeiro de 2023, exige uma indenização de 2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 11,5 milhões), alegando que a rescisão de seu contrato foi feita sem justificativa legal e em desacordo com os termos do acordo firmado.
Daniel Alves, que chegou ao Pumas em julho de 2022 após deixar o Barcelona, foi demitido pelo clube mexicano no início do ano passado. O Pumas, por sua vez, alega que a demissão do atleta foi decorrente de violação dos termos de comportamento previstos no contrato assinado entre as partes. O clube registrou um processo no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra o jogador, reclamando sobre o descumprimento de suas obrigações.
Durante sua passagem pelo Pumas, Alves disputou 13 partidas, fez quatro assistências, mas não marcou nenhum gol. A sua saída do clube aconteceu logo após a prisão na Espanha, em janeiro de 2023, quando foi acusado de estupro. Em fevereiro do mesmo ano, foi condenado a quatro anos e meio de prisão, mas em março de 2024, pagou uma fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,45 milhões) e foi liberado, aguardando a revisão de seu caso.
Na última semana, a Justiça espanhola o absolveu das acusações de estupro, após identificar inconsistências nas declarações da vítima. Com a absolvição, o ex-lateral do Barcelona decidiu recorrer judicialmente ao Pumas, questionando a demissão e exigindo os salários suspensos após a rescisão do contrato, bem como a indenização pelo que considera um ato injusto de rescisão unilateral.
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Fonte: Brasil 247