A conquista da Libertadores da América pelo Botafogo, em final contra o Atlético-MG, coroou a boa fase do futebol brasileiro no continente. Foi o quinto título consecutivo para um clube do país, que chegou a um total de 24 taças na história da competição. Agora, a concorrência com os argentinos acirrou de vez.
A hegemonia ainda é do país vizinho, que coleciona 25 taças. Mas, com a diferença mínima, a edição 2025 inicia já com a expectativa de que os brasileiros empatem esta conta no próximo ano.
O país que fecha o pódio de maiores campeões da Libertadores é o Uruguai. Mas ele vem bem abaixo de brasileiros e argentinos, com oito taças. Todas elas erguidas pela dupla Peñarol (cinco vezes) e Nacional (três).
Em presenças em finais, contudo, a hegemonia já é brasileira. Além dos 24 títulos, o país tem 20 vices (total de 44 finalistas). Já os argentinos contam com 13 vices, além dos 25 campeões, somando 38 finalistas.
Entre clubes, todavia, país vizinho lidera com sobras. Quatro dos cinco maiores campeões são argentinos: Independiente, com sete taças (1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984); Boca Juniors, com seis (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007); River Plate, com quatro (1986, 1996, 2015 e 2018) e Estudiantes, também com quatro (1968, 1969, 1970 e 2009).
O único penetra no quinteto não é brasileiro, mas o uruguaio Peñarol, com suas cinco conquistas.
Se não possui nenhum clube entre os maiores campeões, o Brasil se destaca como país com a maior quantidade de times que já ganharam uma placa com seu nome na base do troféu da Libertadores.
O Botafogo é o 12º, juntando-se a um grupo que tem São Paulo, Santos, Grêmio, Flamengo e Palmeiras como os maiores campeões (três conquistas para cada um). Na Argentina, oito equipes possuem pelo menos um título.
A lista de clubes campeões da Libertadores conta ainda com representantes da Colômbia e do Paraguai, com tês títulos para cada. Chile e Equador fecham a relação, com um campeão cada.
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