Foto: Arquivo pessoal
Leda Maria se apresentou de forma espontânea
A família de Leda Maria Alves Campêlo, de 43 anos, que está desaparecida desde sexta-feira, 24, esteve na tarde de hoje, no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) para saber como estão as buscas pela mulher e reclamam da forma como os trabalhos estão sendo conduzidos. Segundo a irmã da desaparecida, Karine Alves Campelo, "os funcionários são frios e não têm sensibilidade para lidar com casos como esses. Eles conseguiram contato com ela pelo celular e ela ficou de apresentar-se na quinta-feira, 26. Mas acredito que uma pessoa que possui transtornos psicológicos, mania de perseguição, não vai se apresentar espontaneamente à delegacia se ela não foi intimida, não há nenhuma prisão decretada contra ela. Estou revoltada e indignada".
Leda Maria saiu de casa somente com a roupa que vestia. A última pessoa que falou com ela foi um oficial de justiça que foi à sua residência, segundo a família. Depois da conversa com o oficial, ela saiu de casa e ninguém mais a viu. O oficial de justiça até o momento não foi ouvido.
O delegado responsável pelo caso, Luís Guilherme, disse que a polícia está seguindo os procedimentos padrões da polícia civil no Piauí e que já entraram em contato com a desaparecida.
Atualizada às 18h27
Desde a última sexta-feira, 20, Leda Maria Alves Campêlo, de 43 anos, está desaparecida. Ela é moradora do bairro Saci, zona Sul de Teresina, e, de acordo com a família, sofre de transtornos psicológicos.
Maria de Deus Campêlo, irmã de Leda Maria, informa que registrou Boletim de Ocorrência (B.O) nessa segunda-feira, 23, no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), mas não obteve retorno ainda. "A gente foi na casa dela no domingo, quando arrombamos a porta, e mandaram a gente voltar ontem para registrar B.O e assim fizemos", relata Maria de Deus.
Ela diz que um dia antes de não ter mais informações sobre a irmã, Leda Maria recebeu a visita de um oficial para informá-la que seria internada involuntariamente. A família entrou com um processo de justiça para realizar a avaliação involuntária de Leda, pois ela tinha mania de perseguição, se afastou da família e não entrava em contato. Antes, tentaram interná-la amigavelmente, mas Leda Maria recusou.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Leda Maria, a família pede que entre em contato através dos contatos (86) 98186-3635 ou 99945-2419.
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