
Os trabalhadores e empresários do sistema de transporte público de Teresina se reuniram neste sábado para avaliar a nova proposta apresentada pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) e negociar o fim da greve dos motoristas e cobradores de ônibus da capital, que começou dia 8 de fevereiro.
O resultado é de que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) rejeitou as propostas e optou pela continuação da greve na capital. Os motoristas e cobradores de ônibus apresentaram ainda uma contraproposta que não foi aceita pelo Setut.
Na sexta-feira, 19, o Setut sugeriu que os salários atuais fossem mantidos e que o ticket alimentação fosse calculado com base no aumento de passageiros dos transportes públicos.
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O secretário de previdência e assistência social do Sintetro, Francisco Chagas, disse que a proposta seria manter o salário atual, que é de R$ 1.941,00 para motorista, R$ 1.068 para cobrador e R$ 1.280 para o fiscal despachante.
“Sobre o ticket alimentação, eles querem colocar como base de cálculo um valor de R$ 584, sendo que esse ticket é apenas essa base de cálculo, em que no dia 1 de março eles pagam 10% desse valor e no mês de abril eles vão pagar um valor no percentual correspondente ao aumento de passageiros. Por exemplo, se tiver 30% de aumento de passageiros, aí eles pegam esses 30% sobre o valor de R$ 584 e nos pagam e assim sucessivamente”, relatou Francisco Chagas.
O Setut também apresentou uma proposta, segundo o Sintetro, para as horas extras e sugeriu uma contratação por tempo parcial, para pagar a metade do salário dos motoristas e cobradores, como explicou Francisco das Chagas.
O Setut, através de sua assessoria de imprensa, informou que não vai se posicionar a respeito da assembleia no momento.