
Motoristas e cobradores do transporte público de Teresina realizaram um protesto nesta quinta-feira (11) que iniciou na Avenida Frei Serafim e segue pelas ruas do Centro da capital. Já é o quarto dia de greve que segue sem negociações e avanços.
Uma das reivindicações é a convenção e também o pagamento dos salários atrasados. Os manifestantes ocuparam e fecharam as principais vias da região central e impediram a passagem de quem tentava furar o bloqueio.
A manifestação tem o objetivo de pedir intervenção das autoridades e o prefeito Dr. Pessoa (MDB), para que os empresários entrem em acordo com os trabalhadores. O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) alega que não tem como fazer reajuste salarial por conta da grande redução dos repasses por conta da pandemia.
DETERMINAÇÃO DA JUSTIÇA
O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, João Gabriel Furtado Baptista, determinou que consórcios que prestam serviços de transporte coletivo em Teresina disponibilizem 70% da frota de ônibus nos horários de pico.
Na decisão, o juiz determina que as autoridades municipais e os consórcios das empresas de transporte adotem todas as medidas legais e contratuais cabíveis para que 70% da frota circule de segunda a sexta das 6h às 9h e das 17h às 19h, aos sábados: das 6h às 9h e das 12h às 15h, e 30% nos demais horários, enquanto durar a situação de pandemia da Covid-19.
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