Brasil

INVESTIGAÇÃO

Família de Juliana Marins aciona Justiça para nova autópsia no Brasil

Com apoio da Prefeitura de Niterói, parentes pedem investigação detalhada sobre causa da morte da jovem

Da Redação com informações do Brasil 247

Segunda - 30/06/2025 às 11:59



Foto: Redes sociais, Reprodução Juliana Marins é encontrada morta após cair em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia
Juliana Marins é encontrada morta após cair em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia

A família da publicitária brasileira Juliana Marins, morta após uma queda durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, busca respostas sobre as circunstâncias do falecimento. Nesta segunda-feira (30), os parentes confirmaram que entraram com um pedido na Justiça Federal para que seja realizada uma nova autópsia no Brasil, após a liberação do corpo pelas autoridades indonésias.

O pedido foi feito com o auxílio da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ) e apoio da Prefeitura de Niterói, que arcou com os custos do translado do corpo, estimados em R$ 55 mil. A informação foi divulgada por meio de uma conta no Instagram criada pela família de Juliana para acompanhar o caso. “Acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando nova autópsia”, escreveu Mariana Marins, irmã da vítima. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma posição positiva nas próximas horas”, acrescentou.

Juliana Marins morreu no dia 21 de junho, aos 36 anos, enquanto fazia trilha em uma das áreas mais conhecidas por ecoturistas no país asiático. Desde então, a família questiona a versão oficial e pede uma análise mais detalhada para esclarecer a causa da morte.

Demora no translado

No domingo (29), os familiares também manifestaram insatisfação com a demora na chegada do corpo ao Brasil, embora já tenha sido liberado pelas autoridades da Indonésia. De acordo com relatos, até aquele momento a companhia aérea Emirates ainda não havia confirmado o voo, nem os horários de embarque e desembarque.

O processo de translado internacional de um corpo costuma ser demorado, em razão de exigências sanitárias, burocracia documental e procedimentos legais. Não se trata apenas da aquisição de espaço no compartimento de cargas de um voo comercial. É necessário cumprir normas internacionais de segurança sanitária, além da obtenção de documentos específicos para liberação e transporte.

O veículo de comunicação Estadão, procurou a Defensoria Pública da União para saber sobre prazos e o andamento do pedido judicial, mas ainda não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

O caso continua a repercutir nas redes sociais e entre amigos e colegas de Juliana, que cobram das autoridades brasileiras empenho para esclarecer o ocorrido. A nova autópsia, se autorizada, poderá oferecer informações mais precisas sobre a dinâmica da morte da publicitária, permitindo que a família tenha mais clareza e, eventualmente, justiça.

Fonte: Brasil 247

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