De acordo com Moraes, 15 mortes foram em Osasco, três em Barueri e uma em Itapevi. "É a maior chacina deste ano", afirmou o secretário. Seis vítimas já foram identificadas – cinco delas tinham antecedentes criminais.
A polícia apura o elo entre os crimes e a morte de um PM e de um guarda civil nos últimos dias na região. Ninguém havia sido preso até o começo da tarde desta sexta-feira (14).
"Não há uma hipotese principal de investigação, mas não é descartada a possível relação com dois outros latrocínios que ocorreram na sexta-feira passada e o outro em Barueri", disse o secretário.
"Não descartamos nenhuma hipótese, e o envolvimento de policiais no caso deverá ser uma das teses possíveis levadas em consideração", completou.
Ao G1, o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, já havia afirmado que a série de ataques pode ter relação com as mortes do PM e do guarda civil neste mês. O PM foi atingido por 14 disparos quando chegava para fazer um "bico" em Osasco. Já o guarda foi baleado durante uma tentativa de assalto a uma adega, em Barueri.
De acordo com o prefeito, nos ataques desta quinta os matadores perguntavam se os alvos tinham ficha criminal. “Alguns vídeos que temos visto mostram que eles entraram encapuzados, perguntaram se as pessoas tinham antecedentes e atiravam nas que tinham.”
Fonte: G1