
O Banco do Brasil (BB) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) após identificar uma série de publicações falsas circulando nas redes sociais desde 19 de agosto. Entre elas, está um vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), publicado no dia 20, em que afirma que “o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”.
Segundo informações reveladas pelo Estadão, o ofício encaminhado pelo banco também cita o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e o advogado Jeffrey Chiquini, defensor do ex-assessor da Presidência Filipe Martins, como autores de ataques semelhantes.
Na avaliação do BB, as publicações configuram crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional e contra o Sistema Financeiro Nacional. A instituição alertou ainda que a disseminação de boatos em redes como X, Instagram, Threads e YouTube pode provocar corrida bancária e representar risco econômico ao país.
O documento ressalta que clientes já procuraram o banco em busca de esclarecimentos, motivados pelo temor gerado por narrativas falsas relacionadas à Lei Magnitsky, aplicada recentemente pelo governo Donald Trump.
O caso do cancelamento do cartão internacional Mastercard do ministro Alexandre de Moraes, substituído por um Elo, também foi apontado como exemplo distorcido utilizado em postagens enganosas.
Nesse sábado (23), os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), presidente do partido, afirmaram que a campanha de desinformação está sendo articulada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Fonte: DCM