Olhe Direito!

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Astor, o melhor cão do mundo

Astor estava em nossa família em 1 de março de 2013

Alvaro Mota

Quinta - 02/03/2023 às 11:27



Foto: Divulgação Alvaro Mota
Alvaro Mota

No mês passado, a minha família perdeu um de seus mais amados membros, nosso cão Astor. Minha filha Carolina amava tanto o Astor que o descreveu como o melhor cachorro do mundo, informando em uma rede social que ele jamais seria esquecido. Não será. Astor povoa todas as memórias de nossa família, a minha, a de minha esposa e de meus filhos Berilo, Ana Luísa e Carolina.

Há muitas boas razões para que o Astor permaneça vivo em nossas memórias, sendo o maior deles a alegria que nos deu durante os 10 anos em que o labrador mais lindo e mais carinhoso do mundo nos deu o prazer de sua companhia e de sua amizade devotada – uma espécie de amor que somente os cães sabem dar, porque nada pedem em troca se não a atenção, o afeto, um afago.

Astor estava em nossa família em 1 de março de 2013. Era ainda um filhote e isso foi realmente bom porque ele cresceu quando também cresciam o Berilo, a Ana Luísa e, principalmente, a Carolina, que se não era um bebê mais, era a nossa criança mais nova e talvez por isso tenha sido ela a pessoa que mais rapidamente se afeiçoou a nosso labrador amado.

Como uma criança que se encanta com a casa nova e se vê acolhida pela família, tão logo chegou em nossa casa a sua primeira brincadeira – e uma de suas favoritas desde então – era tomar banho de piscina. Também corria pelo jardim, sempre animado. Claro que fazia umas escavações porque é da natureza dos cães criar uns buracos, mesmo que lá só vá enterrar uns ossos imaginários. Nossos filhos gostavam disso, amavam o Astor por essa condição de amar estar em nossa casa.

A relação do Astor com nossos filhos deu a mim e a Liana, minha esposa, outra razão para gostar ainda mais dele. Ele serviu de elo entre nós e fortaleceu em nossos corações o mais belo tipo de amor, que é o amor desinteressado, aquele que surge em nós como uma dádiva divina, como um sinal de Deus. Um não, muitos sinais.

Durante a pandemia esses sinais ficaram muito evidentes, porque o Astor estava sempre à nossa volta. Enquanto eu lia ou trabalhava, lá estava ele perto, como para oferecer uma companhia que nos acalmava a todos.  E também nos guardava, tendo em uma ocasião avançado sobre bandidos que entraram em nossa casa, salvando-nos da ação dos assaltantes. Uma demonstração de amor e uma dedicação que, sim, é a presença de Deus em nossas vidas.

Agora, o Astor não mais está entre nós, mas sendo uma criatura de Deus, certamente ao deixar a vida biológica se converte em energia boa que se espalha pelo universo e faz com que as coisas boas possam acontecer a outras pessoas em muitos lugares neste mundo.

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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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